A cidade de São Paulo viu um aumento nos casos confirmados de mpox em 2024, com um total de 431 diagnósticos até o último boletim da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado em 3 de outubro. Houve um acréscimo de 33 novos casos em relação ao relatório anterior. Não foram registradas mortes relacionadas à doença na cidade neste ano, embora desde janeiro de 2022, São Paulo tenha registrado duas mortes e 3.466 casos confirmados.
Em nível estadual, São Paulo contabilizou 673 casos de mpox até outubro de 2024, marcando uma redução significativa em comparação com os 4.129 casos registrados em 2022. Até o momento, não foram relatadas ocorrências associadas à nova variante Clado 1b.
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do governo estadual reportou um total de 5.113 infecções confirmadas e três óbitos desde o primeiro caso. Internacionalmente, a Organização Mundial da Saúde confirmou a segurança e eficácia da vacina contra mpox produzida pela Bavarian Nordic em setembro, facilitando sua aquisição por diversos países.
Em resposta ao surto, São Paulo iniciou a vacinação contra mpox em março, priorizando adultos mais vulneráveis. A campanha foi interrompida devido ao esgotamento dos estoques. O Hospital Emílio Ribas é referência no tratamento de casos graves, com unidades de saúde monitorando e acompanhando a evolução da doença preventivamente.
A Secretaria da Saúde enfatiza que a transmissão humana da mpox ocorre principalmente por contato íntimo com lesões infectadas e os sintomas mais comuns incluem febre e fadiga. Medidas de prevenção recomendadas incluem evitar contato com pessoas infectadas e seguir protocolos sanitários rigorosos.
