McDonald’s enfrenta crise nos EUA devido a surto de infecção por E. coli
Um surto de infecção pela bactéria Escherichia coli nos Estados Unidos, relacionado ao consumo de alimentos no McDonald’s, resultou na morte de uma pessoa, deixando 49 doentes e levando dez ao hospital, de acordo com autoridades de saúde americanas. O surto afetou principalmente os estados do Colorado e Nebraska, mas um total de dez estados na região oeste do país registrou casos, conforme divulgado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) na última terça-feira.
Em virtude do incidente, as ações do McDonald’s sofreram uma queda de mais de 8% após o fechamento do mercado na Bolsa de Nova York. As investigações apontaram que todas as pessoas entrevistadas haviam consumido alimentos no McDonald’s antes de adoecerem, sendo que a maioria relatou ter ingerido o hambúrguer “Quarter Pounder”. A substância específica responsável pela contaminação ainda não foi identificada, porém há suspeitas de que a carne moída ou as cebolas possam estar envolvidas. Enquanto as investigações prosseguem, o McDonald’s decidiu remover esses ingredientes dos restaurantes nos estados afetados.
Joe Erlinger, presidente do McDonald’s nos EUA, reforçou o empenho da empresa com a segurança alimentar em comunicado. “Estamos adotando medidas preventivas para retirar as cebolas picadas usadas nos ‘Quarter Pounders’ em determinados estados”, afirmou. Além disso, ele informou que a rede de fast-food optou por suspender temporariamente a comercialização do hambúrguer nos locais impactados.
A infecção por E. coli pode provocar sintomas como cólicas, diarreia e vômitos, geralmente com duração de três a quatro dias. Embora a maioria das pessoas se recupere sem necessidade de tratamento, alguns podem desenvolver complicações mais graves.