Durante a cúpula do Brics em Kazan, na Rússia, foi discutida a possibilidade de a ex-presidente Dilma Rousseff ser reconduzida como líder do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O presidente Putin expressou apoio a Dilma, renunciando ao turno da Rússia para liderar a instituição.
O NDB, estabelecido em 2015, opera com um mandato rotativo de cinco anos, e Dilma assumiu o cargo após a gestão de Marcos Troyjo. Sua postura alinhada com as políticas da Rússia e China conquistou mais apoio em Moscou.
Durante o evento, Dilma apresentou propostas para reduzir a dependência global do dólar e criticou seu papel predominante como moeda. Essa posição recebeu elogios dos líderes russos, que enfrentam severas sanções internacionais.
O NDB já investiu bilhões em diversos projetos, mas está impedido de realizar negócios na Rússia devido às restrições de governança que proíbem transações com nações sob sanções. A ex-presidente participará da reunião com representantes do Brics para acompanhar a cúpula.
Até o momento, a Folha não conseguiu contato com Dilma para comentar sobre sua possível recondução.