Candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos adota estratégia agressiva na reta final da disputa eleitoral, buscando conquistar eleitores que votaram em Pablo Marçal no primeiro turno, no qual se encontra em desvantagem nas pesquisas de intenção de voto.
Para conquistar esses eleitores, Boulos tem incorporado propostas do candidato Marçal em seu plano de governo, como a criação de escolas olímpicas e o incentivo a empreendedores da periferia. Além disso, tem reforçado sua imagem como candidato da “mudança”, adotando um discurso mais “antissistema”, semelhante ao utilizado por Marçal.
Em uma entrevista à GloboNews, Boulos destacou a adesão de parte da periferia à extrema direita no primeiro turno e criticou a mensagem considerada “sedutora, porém hipócrita” desse segmento. Para fortalecer sua campanha, Boulos divulgou um vídeo com eleitores que migraram de Marçal para ele, criando o movimento “união Bouçal”.
Pablo Marçal propôs uma sabatina entre Boulos e o atual prefeito Ricardo Nunes para auxiliar seus eleitores na decisão do voto. Boulos aceitou o convite, porém Nunes não deve participar. O ex-presidente Lula, padrinho político de Boulos, cancelou uma viagem a São Paulo por razões médicas e ainda não decidiu se enviará um vídeo de apoio ao candidato.