Preocupa pais e profissionais de saúde a escassez de vacinas em várias cidades do Brasil. A falta de doses essenciais, principalmente para crianças, tem gerado desafios para manter o cronograma de imunização em dia. Em São Paulo, por exemplo, cinco tipos de vacinas, incluindo a da COVID-19, estão em falta. Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, seis em cada dez cidades estão sem pelo menos uma vacina crucial. O Ministério da Saúde afirmou que está empenhado em regularizar a distribuição, porém a instabilidade nos estoques continua prejudicando famílias em todo o país.
Para contornar o atraso na reposição, o governo sugeriu a substituição de algumas vacinas por alternativas que também oferecem proteção. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti Fernandes, assegurou que tais substituições são seguras e garantem a continuidade da imunização nas crianças. O infectologista Renato Kfouri alertou sobre os perigos de atrasar o calendário de vacinação, ressaltando a importância da imunização nos primeiros anos de vida.
Diante da escassez de vacinas, muitos pais têm buscado maneiras de não atrasar as doses de seus filhos. O Ministério da Saúde garantiu que está priorizando a distribuição das vacinas para estabilizar os estoques e aconselha os pais a se informarem com as secretarias municipais de saúde. A orientação é procurar outras unidades para garantir que as crianças não fiquem susceptíveis a doenças que podem ser prevenidas pela imunização.
