Forças Armadas de Israel encerram ataque retaliatório ao Irã
As Forças Armadas de Israel anunciaram neste sábado (26) o término de seu ataque retaliatório ao Irã. O país do Oriente Médio afirmou que os danos causados às bases militares foram limitados e ainda não divulgou informações sobre possíveis vítimas.
Israel havia alertado o Irã para não retaliar, sob risco de sofrer novos ataques. O porta-voz das forças israelenses, almirante Daniel Hagari, afirmou que a ação foi baseada em inteligência e teve como alvo instalações responsáveis pela produção de mísseis disparados contra Israel nos últimos meses.
O ataque de Israel foi uma resposta a um bombardeio com cerca de 200 mísseis lançados pelo Irã em 1º de outubro. Este foi o segundo ataque realizado pelos iranianos contra Israel, sendo o primeiro ocorrido em abril com drones.
Os Estados Unidos apoiaram Israel, movendo forças para a região, mas não participaram diretamente da operação. A Arábia Saudita criticou o ataque israelense, enquanto o primeiro-ministro britânico expressou apoio à retaliação, pedindo contenção de ambos os lados.
O incidente mais recente é parte de um conflito iniciado após um ataque do grupo terrorista palestino Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023. O primeiro-ministro Netanyahu aproveitou a situação para iniciar uma guerra punitiva, contando com o apoio de grupos radicais de direita em Israel.
A situação resultou em um conflito mais amplo que envolveu o Hezbollah libanês e os houthis iemenitas, com Israel atacando Gaza e o sul do Líbano. O Irã participou indiretamente dos ataques com mísseis, buscando evitar uma escalada devido à instabilidade interna do regime.
O Irã enfrenta desafios econômicos e agitação social, evidenciada por protestos e problemas políticos, como a morte de um possível sucessor do líder supremo. A região do Oriente Médio permanece tensa, com os países envolvidos tentando evitar uma escalada descontrolada do conflito.