Quinta-feira, Novembro 14, 2024
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Lula busca apoio de evangélicos e cogita ministério em nova jogada política

**Lula planeja convidar representante da Frente Parlamentar Evangélica para ministério, visando ampliar apoio político**

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está planejando convidar um representante da Frente Parlamentar Evangélica para assumir um ministério em seu governo, com preferência por uma mulher. Essa decisão tem como objetivo estabelecer uma maior aproximação com os evangélicos e também fazer um gesto em direção ao público feminino.

Essa estratégia surge como uma forma de lidar com resistências e desgastes que o governo enfrenta em determinados setores da sociedade. Lula pretende realizar uma reforma ministerial após as eleições para as presidências da Câmara e do Senado, agendadas para fevereiro de 2025.

A intenção é começar a segunda metade de seu mandato com uma equipe que reflita a nova dinâmica política do país, especialmente após as eleições municipais. Além disso, esse movimento visa a firmar acordos para uma possível candidatura de Lula em 2026. A representatividade dos evangélicos, que correspondem a cerca de 30% da população, é vista como crucial nesse contexto.

Alguns nomes estão sendo considerados para ocupar essa vaga ministerial, como a senadora Eliziane Gama e a deputada Benedita da Silva. O ministério em questão seria o do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Bolsa Família, atualmente sob a gestão do senador Wellington Dias.

Apesar dos planos em andamento, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Silas Câmara, destacou que não há compromissos fechados com o Planalto e ressaltou a importância de mudanças de postura por parte do governo. A tentativa de se aproximar dos evangélicos é vista como uma maneira de alinhar-se com os valores cristãos e evitar conflitos.

Essa movimentação de Lula também é percebida como uma estratégia para atrair parte dos evangélicos que se sentem desamparados pelo governo atual, liderado por Jair Bolsonaro. A intenção é conquistar apoio político e fortalecer sua base de sustentação visando as eleições futuras.

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