Na manhã desta sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o primeiro a votar a favor da liberação de Robinho da prisão em um julgamento em andamento. Até o momento, o placar está 2 a 1 pela manutenção da prisão do ex-jogador, com os ministros Luiz Fux e Edson Fachin votando nesse sentido. Os ministros têm até o dia 26 para apresentarem seus votos.
O julgamento trata do pedido de habeas corpus da defesa de Robinho, que questiona a legalidade de sua prisão em março deste ano, após condenação por estupro na Itália. A defesa busca que ele aguarde em liberdade o desfecho de todos os recursos.
O relator do caso é o ministro Luiz Fux, que votou contra a liberação de Robinho. Os demais ministros podem seguir o relator ou optar por votar a favor da liberação do ex-jogador. A votação está sendo realizada de forma online no plenário virtual do STF, composto por 11 ministros. Para que Robinho seja libertado, é necessário obter maioria simples, ou seja, ao menos seis votos a favor.
Robinho foi condenado por estupro na Itália em 2013, quando atuava pelo Milan. Apesar de tentar recorrer da decisão, foi condenado em todas as instâncias. Devido à inexistência de extradição de cidadãos brasileiros, a Justiça italiana solicitou o cumprimento da pena no Brasil, resultando em sua prisão em março.
Atualmente, o ex-jogador encontra-se detido na Penitenciária II de Tremembé, onde participa de atividades como jogar futebol, leitura e aulas de projetos de ressocialização.