Adaptação na seleção: Estêvão e Endrick lidam de maneiras diferentes
De acordo com o técnico Dorival Júnior, Estêvão, jogador do Palmeiras negociado com o Chelsea, está passando por uma adaptação mais tranquila na seleção brasileira em comparação com Endrick. Estêvão tem tido menos pressão da mídia e do público em relação aos minutos em campo, o que tem permitido que ele evolua gradualmente sem a mesma responsabilidade de decidir jogos.
Estêvão teve três jogos pela seleção, porém atuou por apenas três minutos contra a Venezuela. Por outro lado, Endrick, que enfrentou pressão desde o início de sua trajetória na seleção, marcou gols em amistosos, mas começou como reserva na Copa América. Apesar de ter jogado mais quatro partidas, Endrick não foi convocado para os jogos contra Venezuela e Uruguai.
Dorival justificou a decisão, mencionando que Endrick é reserva no Real Madrid e que a prioridade é convocar jogadores titulares, com exceção de Abner, suplente do Lyon. A comissão técnica reconhece que a pressa em relação a Endrick pode ter sido prejudicial.
Aos 18 anos, Endrick busca mais espaço no Real Madrid e ainda é visto como um futuro astro do futebol mundial pela seleção brasileira, apesar de temporariamente estar fora da lista de convocados. Enquanto isso, Estêvão continua seu desenvolvimento com menos pressão, o que, segundo Dorival Júnior, será fundamental para sua trajetória como reforço do Chelsea.
