Investigação sobre homicídio de delator ligado ao PCC completa dez dias
Após uma semana e meia de investigações, ainda não há prisões relacionadas ao homicídio de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator vinculado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A força-tarefa encarregada do caso está empenhada em identificar os responsáveis pelo assassinato, com diversas frentes de investigação em andamento.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil está concentrando seus esforços na busca e captura dos suspeitos. Paralelamente, as corregedorias das polícias Civil e Militar estão investigando possíveis conexões de seus membros com Gritzbach, que foi morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar está averiguando se um grupo de oito policiais militares, que estavam prestando segurança privada de forma ilegal para Gritzbach, fazia parte de uma organização criminosa, incluindo um oficial da corporação. Fontes da força-tarefa consideram preocupante a proximidade desses policiais com o delator, dado o histórico dele com o PCC e acusações de envolvimento em crimes.
A Corregedoria da Polícia Civil identificou uma rede de empresas associadas a pelo menos dois policiais civis, cujos capitais parecem estar acima de suas rendas declaradas. Um delegado também foi mencionado por Gritzbach como parte de um grupo envolvido em extorsão contra ele dias antes do assassinato.
Os policiais mencionados negam qualquer envolvimento em atividades criminosas relacionadas a Gritzbach. A investigação permanece em andamento.
