Ministro da Secretaria de Comunicação Social destaca gravidade de operação da Polícia Federal
O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, ressaltou a gravidade dos elementos trazidos pela Operação Contragolpe da Polícia Federal realizada nesta terça-feira, 19. Segundo Pimenta, a investigação revelou planos extremamente graves envolvendo pessoas ligadas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma tentativa de golpe contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante uma reunião na cúpula do G20, no Rio de Janeiro, o ministro destacou que a ação do dia 8 de janeiro de 2023 não foi uma manifestação democrática como se pensava, mas sim parte de um plano concreto para atingir diretamente Lula, o atual vice-presidente Geraldo Alckmin e o ex-presidente do Tribunal Superior Eleleitoral, Alexandre de Moraes. A operação resultou na prisão de um general reformado, ex-integrante do governo Bolsonaro, três pessoas e um policial federal, sob a acusação de planejarem um golpe de Estado para impedir a posse de Lula e interferir no Poder Judiciário.
Pimenta ressaltou a importância de dar continuidade às investigações e responsabilizar todos os envolvidos em atentados contra a democracia. Ele também mencionou episódios de violência, como o suposto plano de golpe, acampamentos em quartéis antes da posse de Lula, ataques em Brasília em janeiro de 2023, e outros atos radicais ocorridos anteriormente.
O ministro enfatizou a necessidade de combater a impunidade e garantir que os responsáveis pelos crimes contra a democracia sejam identificados e punidos. A operação da Polícia Federal foi considerada fundamental para desvendar e responsabilizar os envolvidos nesses atos criminosos.
