A Polícia Federal obteve sucesso ao capturar o major Rafael de Oliveira, também conhecido como “Joe” e ligado à Operação “Copa 2022”, que tinha como alvo a prisão e execução do ministro Alexandre de Moraes do STF. A investigação teve início após a descoberta de uma foto no celular do militar, na qual ele segurava a carteira de habilitação de um terceiro, cujos dados foram utilizados de forma fraudulenta para obter um número de telefone não rastreável.
Esse número de telefone foi posteriormente empregado pelo grupo responsável pela ação contra Moraes, que felizmente foi impedida. As apurações revelaram que os dados pertenciam ao legítimo proprietário da carteira de habilitação fotografada por “Joe”, que havia se envolvido em um acidente de trânsito com o major um mês antes da tentativa de ataque contra Moraes.
Com base na digital identificada na foto, a PF efetuou a prisão preventiva de “Joe” no âmbito da Operação Contragolpe. No celular do militar, foram encontrados detalhes do plano da Operação “Copa 2022”, que incluía um grupo de militares e visava um golpe de Estado, bem como o assassinato do presidente Lula e de seu vice Alckmin.
Adicionalmente, foram descobertos registros no celular que mencionavam a movimentação dos “kids pretos” em Brasília, utilizando codinomes de países da Copa do Mundo de 2022. O major também foi associado a outra linha telefônica com o codinome “Japão” dentro da mesma operação.
Em síntese, a Polícia Federal desvendou os detalhes do plano arquitetado pelo grupo liderado pelo major Rafael de Oliveira, que se utilizou de informações ilícitas de terceiros para obter linhas telefônicas e participar da ação contra o ministro do STF.