O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aprovou a licitação para transferir a operação e administração das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM para a iniciativa privada por um período de 25 anos. Isso inclui o Expresso Aeroporto, que conecta a Barra-Funda ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. A decisão foi publicada no Diário Oficial em 14 de novembro e prevê investimentos em modernização e expansão das linhas, atualmente gerenciadas pelo estado.
O processo será realizado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), em que a empresa vencedora será aquela que oferecer o maior desconto para o estado. Em contrapartida, ela será responsável pela operação dos serviços e pela implementação de melhorias, com supervisão da Artesp, agência reguladora do transporte em São Paulo.
A concessionária selecionada deverá garantir um serviço de qualidade para todos os usuários, preservar os bens públicos e o meio ambiente, obter as licenças necessárias e fornecer informações ao governo e à Artesp. Por sua vez, o governo estadual terá o papel de regulamentar e fiscalizar os serviços, estabelecer e revisar tarifas, e lidar com reclamações dos usuários.
Tarcísio tem liderado diversas concessões e privatizações, como a Sabesp, a EMAE e as loterias estaduais, com o objetivo de reduzir a dívida pública e destinar recursos para setores prioritários, como Saúde e Segurança. No entanto, há críticas sobre os resultados dessas privatizações, citando, por exemplo, as frequentes reclamações sobre a qualidade do fornecimento de energia pela Enel.
Essa medida busca atrair investimentos privados para aprimorar as linhas de trem, mas levanta preocupações sobre possíveis aumentos nas tarifas e a manutenção da qualidade e acessibilidade. O desempenho futuro das linhas será fundamental para avaliar a eficácia da política de concessões de Tarcísio.
