Na data de 12 de novembro de 2022, durante uma reunião, o ex-ministro Walter Braga Netto foi mencionado pela Polícia Federal como presente ao lado de militares que estavam sendo investigados por possíveis planos golpistas. Essas informações foram fornecidas pelo tenente-coronel Mauro Cid ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Braga Netto negou a presença desses militares em seu apartamento em Brasília, no entanto, Mauro Cid alegou ter levado alguns oficiais ao local.
Durante o encontro, Braga Netto saiu mais cedo para cumprir compromissos no Palácio da Alvorada, apresentando registros de entrada e saída como prova disso. Mauro Cid afirmou não estar ciente dos assuntos discutidos na reunião e desconhecer se o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha conhecimento de um suposto plano de assassinato de autoridades planejado pelo general da reserva Mario Fernandes.
Após prestar esclarecimentos ao Supremo Tribunal Federal, Mauro Cid teve seu acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal confirmado como válido por Alexandre de Moraes. Até o momento, a defesa de Braga Netto não se pronunciou sobre as acusações.