A Polícia Federal identificou o general Braga Netto como uma figura central no suposto planejamento de um golpe de estado para manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. De acordo com informações divulgadas, documentos e investigações apontam Braga Netto como o responsável pela operacionalização do golpe, embora Bolsonaro seja considerado o principal beneficiário e líder do plano.
Um dos indícios citados foi uma reunião realizada na residência de Braga Netto, em novembro de 2022, onde teria sido discutido um plano para assassinar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, o general estaria envolvido em um suposto Gabinete Institucional de Gestão da Crise, que seria criado para consolidar o golpe. Sua influência entre os militares teria sido fundamental para garantir apoio ao plano, dada sua proeminência nas Forças Armadas.
A Polícia Federal teria indiciado tanto Bolsonaro quanto Braga Netto pelos crimes de golpe de estado, abolição violenta do estado de direito e organização criminosa. A investigação ainda está em andamento e novas evidências podem surgir durante as apurações. Dos 37 indiciados pela suposta tentativa de golpe, 25 são militares, incluindo ex-comandantes do Exército e da Marinha, o que sugere a participação das Forças Armadas no caso.
Para mais informações, acesse: [Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda](https://www.noticiasaominuto.com.br/politica/2229372/bolsonaro-pode-ser-preso-por-plano-de-golpe-entenda)
