O general da reserva Walter Braga Netto foi apontado pela Polícia Federal como tendo participação em ações relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a quebra do sigilo do inquérito que indiciou Braga Netto e outras 36 pessoas. Segundo o relatório, o militar teria aprovado um plano secreto para tentar impedir a posse do governo eleito, durante uma reunião em sua residência, onde militares apresentaram um planejamento para limitar o Poder Judiciário.
Documentos apreendidos sugerem que o general também procurou informações sobre um acordo de colaboração premiada e planejou a criação de um Gabinete para assessorar Bolsonaro na execução dessas ações. Além disso, o relatório indica que Braga Netto teria pressionado os comandantes da Aeronáutica e do Exército a aderirem ao plano de abolição do Estado Democrático de Direito.
A defesa do general afirmou que ele mantém sua lealdade a Bolsonaro e confia que o devido processo legal esclarecerá a verdade dos acontecimentos. A Agência Brasil aguarda um posicionamento de Braga Netto em relação ao relatório da Polícia Federal.