O cessar-fogo entre Israel e o grupo Hezbollah, intermediado pelo governo de Joe Biden, teve início às 4h desta quarta-feira (27) no sul do Líbano. Moradores estão retornando à região e o Exército libanês planeja enviar 10 mil soldados para lá.
O Hamas, grupo palestino, recebeu positivamente o acordo e espera que possa contribuir para a paz na Faixa de Gaza. Tanto o Hezbollah quanto o Hamas são apoiados pelo Irã, que é inimigo de Israel.
Apesar do início do cessar-fogo, ainda existem incertezas, principalmente em relação à capacidade do Líbano de manter a segurança na região. O Hezbollah, apesar de apoiar o acordo, reiterou seu compromisso com a resistência.
Enquanto o processo de transição avança, Israel permanece vigilante diante das ameaças do Hezbollah. O Exército israelense intensificou seus ataques antes do cessar-fogo para evitar o tráfico de armas iranianas via Síria.
Ainda há desafios, como a presença de foguetes escondidos e o tráfico de armas pela fronteira com a Síria, mesmo com os moradores retornando ao sul do Líbano. O desarmamento completo do Hezbollah continua sendo um desafio.
Com um toque de recolher em vigor e um prazo de 60 dias para a transição completa da área, a situação permanece delicada. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, enfatizou a importância da segurança e estabilidade na região durante esse processo.
