O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, abordou a detenção do capitão Diogo Costa Cangerana, oficial da Polícia Militar, durante uma operação da Polícia Federal relacionada ao envolvimento de fintechs com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em uma coletiva de imprensa realizada após a inauguração das novas instalações da Escola Estadual Professor Geraldo Sorg, em Mogi Guaçu, Tarcísio de Freitas enfatizou que o caso deve ser visto como um incidente isolado no contexto das forças policiais. Ele destacou a seriedade e profissionalismo da polícia, assegurando que a instituição desempenha um papel fundamental na sociedade e que qualquer indivíduo envolvido em condutas indevidas será rigorosamente punido.
O governador reiterou sua confiança na Polícia Militar, refutando qualquer ligação oficial entre a corporação e o PCC e fazendo a promessa de punir com firmeza aqueles envolvidos em atividades ilegais. Ele esclareceu que Cangerana não fazia parte de sua equipe de segurança pessoal, apesar de ter trabalhado na Casa Militar por 14 anos e de ter deixado suas funções em setembro. Tarcísio afirmou que, se houvesse conhecimento prévio de irregularidades, medidas teriam sido tomadas anteriormente.
Quanto às perguntas sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta participação em um plano de golpe de estado, Tarcísio optou por não comentar, encerrando a sessão de perguntas.