O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) conseguiu mais cinco dias do Supremo Tribunal Federal para fornecer mais informações sobre o contrato de R$ 105 milhões entre a Polícia Militar de São Paulo e a Motorola Solutions Ltda. para câmeras corporais. O ministro Luís Roberto Barroso estendeu o prazo até 5 de dezembro, atendendo ao pedido do governo paulista, que originalmente acabaria em 28 de novembro.
Barroso solicitou a documentação completa do contrato, o cronograma de execução, os relatórios de eficácia dos equipamentos e detalhes sobre o software que permite gravações automáticas, mesmo quando as câmeras estão desativadas. O contrato, assinado em setembro após um processo de licitação, terá um custo mensal de R$ 4,3 milhões ao longo de 30 meses. O ministro ressaltou que as informações fornecidas até agora são insuficientes para acompanhar os compromissos assumidos.
Essa solicitação faz parte do acompanhamento da Suspensão de Liminar 1696, na qual o governo paulista se comprometeu a implementar câmeras corporais em operações policiais. O governo garantiu que irá fornecer os esclarecimentos adicionais dentro do novo prazo concedido pelo STF.