Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Moraes identifica ligação de vazamento de mensagens com grupo criminoso em ameaça ao STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revelou que identificou uma possível organização criminosa por trás do vazamento e da divulgação de mensagens que expuseram ações irregulares em seu gabinete. Ele retirou o sigilo da investigação aberta após a divulgação feita pela Folha de S. Paulo sobre a produção de relatórios pelo TSE para embasar decisões no inquérito das fake news.

Moraes destacou que essa nova investigação está vinculada ao inquérito das fake news, que ele supervisiona, e afirmou que a organização criminosa atua sistematicamente para minar a estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil. Ele enfatizou que essa organização representa uma ameaça à Democracia e ao Estado de Direito, mirando particularmente o Poder Judiciário e o Supremo Tribunal Federal, com o intuito de desestabilizar a instituição e buscar o retorno da ditadura.

A investigação teve início a partir do vazamento de mensagens entre servidores dos Tribunais, com a apreensão do celular de um ex-auxiliar do TSE pela Polícia Civil de São Paulo. Moraes mencionou dúvidas em relação à posse do dispositivo que teria sido a fonte do vazamento das mensagens e determinou que o ex-auxiliar seja ouvido pela Polícia Federal, solicitando também a cópia integral do inquérito de violência doméstica relacionado ao caso.

A defesa do ex-assessor do TSE negou qualquer envolvimento no vazamento das mensagens e criticou a condução da investigação pelo ministro. Após as primeiras reportagens, Moraes afirmou que as alegações não preocupam seu gabinete, e outros ministros do STF demonstraram apoio a ele durante uma sessão no plenário.

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