A história de Elza dos Santos é um testemunho de luta, resistência e dor durante a ditadura militar no Brasil. Em 15 de março de 1971, seu filho mais velho, Joel Vasconcelos, estudante e diretor da Ubes, foi preso e desapareceu, deixando Elza em uma busca incansável por informações e justiça. Apesar do desespero, ela sempre encorajava seus filhos a manter o sorriso, mantendo viva a esperança de encontrar seu filho.
A trajetória de Elza e sua família, juntamente com outras mulheres que enfrentaram perdas durante esse período sombrio da história do Brasil, foi destacada no filme “Ainda estou aqui” e no relatório da Comissão Nacional da Verdade de 2014. Mulheres como Elza são admiradas por sua determinação na busca pela verdade, memória e justiça.
Outras narrativas, como a de Victória Grabois, que perdeu vários entes queridos na ditadura, e Diva Santana, em busca de sua irmã desaparecida na Guerrilha do Araguaia, demonstram a resiliência e a determinação das mulheres que continuam lutando por um Brasil justo e democrático.
As histórias de Joel, Virgílio Gomes e suas famílias, como o primeiro desaparecido político da ditadura, ilustram a crueldade e o sofrimento enfrentados por tantas famílias durante aquele período. A persistência e a resistência dessas mulheres, mesmo diante da dor e do trauma, são exemplos de coragem e determinação diante de adversidades.
Essas narrativas nos lembram da importância de preservar a memória desses eventos, para que a justiça e a verdade prevaleçam, e para que o Brasil jamais esqueça o que ocorreu naquelas sombrias décadas.