Sábado, Setembro 21, 2024
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Investigação da PF aponta para uso de banco digital pelo PCC para receber auxílio emergencial

Na Operação Concierge da Polícia Federal, foi revelado que um possível laranja da fintech T10 Bank recebeu auxílio emergencial em 2020, durante a pandemia de covid-19. O relatório da PF foi encaminhado à Justiça Federal em Campinas, São Paulo.

A T10 Bank, suspeita de ser usada para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi fundada em maio de 2020 por Antonio Tadeu Lerach. De acordo com a investigação, apesar de constar como sócio de várias empresas e ter investido R$ 1 milhão na T10 Bank, Lerach teria recebido o auxílio emergencial destinado a pessoas vulneráveis.

Lerach foi retirado da sociedade em fevereiro de 2021 e substituído por outros sócios. A PF alega que ele teria sido um “laranja” do grupo criminoso e usado como “testa de ferro” em diversas empresas. Baseando-se nos dados levantados, foram solicitados Relatórios de Inteligência Financeira ao COAF, que indicaram comunicações suspeitas entre os envolvidos.

A Operação Concierge visa indivíduos e empresas que utilizam contas invisíveis para dificultar o rastreamento pelas autoridades, facilitando assim a lavagem de dinheiro. A T10 Bank e a I9Pay estão entre as fintechs investigadas, abrigadas em instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central.

A Inove Global Group nega qualquer ligação com os eventos mencionados, enquanto o Banco BS2 e o Banco Rendimento afirmam colaborar com as autoridades, fornecendo informações sobre as transações financeiras. O Banco Rendimento esclarece que não estava mais prestando serviços para a T10 Bank durante a operação.

A investigação em curso busca esclarecer as suspeitas levantadas e conta com a cooperação das empresas e demais envolvidos para esclarecer os fatos.

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