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Corpos de vítimas em iate na Itália são encontrados sem sinais de afogamento, mistério intriga autoridades

Duas semanas após o naufrágio na Sicília, na Itália, que resultou na morte de sete pessoas, as autópsias começaram a ser realizadas. De acordo com informações do La Repubblica, as análises dos corpos de Chris Morvillo e Neda Nassiri revelaram um fenômeno conhecido como “afogamento seco”.

Chris Morvillo, ex-procurador-adjunto no 11 de Setembro, e Neda Nassiri, proprietária de uma linha de joias de luxo, foram vítimas desse tipo específico de afogamento. A autópsia realizada nas vítimas confirmou que elas morreram de forma atípica, pois não havia água em seus pulmões, traqueia ou estômago.

Segundo os médicos forenses, as vítimas consumiram o oxigênio que estava preso em uma bolha de ar à medida que o barco afundava. Com o aumento da água no compartimento onde estavam, o espaço diminuiu, e o acúmulo de dióxido de carbono tornou-se tóxico, resultando na chamada “morte por confinamento” ou “afogamento seco”.

A autópsia pode fornecer pistas importantes sobre como o naufrágio ocorreu, indicando que as vítimas estavam acordadas no momento do acidente e não conseguiram chegar ao convés a tempo.

Além disso, há relatos de que a esposa e mãe dos proprietários do barco, Angela Bacares, teria tentado alertar sobre as más condições meteorológicas e a situação do barco, mas não conseguiu chegar ao convés principal, onde parte da tripulação já estava. Se as sete pessoas que estavam presas no compartimento inferior tivessem alcançado o convés, poderiam ter sido salvas, pois todas as outras pessoas que estavam lá sobreviveram.

As autópsias dos corpos restantes estão agendadas para sexta-feira.

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