O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou um vídeo em sua lista de transmissão no Telegram onde o empresário e influenciador Pablo Marçal é criticado e chamado de “traidor”, “arregão” e “aproveitador”. O vídeo sugere que Marçal teme o ministro do STF, Alexandre de Moraes, principal alvo de uma manifestação ocorrida em 7 de setembro na Avenida Paulista. Marçal, candidato a prefeito pelo PRTB, participou do ato, mas compareceu próximo ao final, o que foi interpretado por assessores de Bolsonaro como uma tentativa de evitar o foco anti-STF do protesto.
No vídeo compartilhado por Bolsonaro, Marçal é visto em uma entrevista declarando que não tem problemas com Alexandre de Moraes e que não deseja entrar em conflito com o STF. O locutor do vídeo critica essa postura, defendendo a importância de lutar pela liberdade de expressão.
A relação entre Bolsonaro e Marçal tornou-se mais tensa, com declarações públicas de descontentamento. Anteriormente, uma possível aproximação entre os dois havia sido sugerida, mas a situação mudou. Marçal foi chamado de “palhaço” por Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro, enquanto o ex-presidente afirmou que Marçal estava tentando se promover às custas do trabalho alheio. A assessoria de Marçal optou por não comentar as declarações.
Essa situação contrasta com a tentativa anterior de união entre Bolsonaro e Marçal, que ocorreu após um aumento nas intenções de voto do candidato do PRTB. No entanto, pesquisas recentes indicam uma estagnação nas intenções de voto de Marçal.
