Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Governo Lula avalia reintroduzir horário de verão diante da escassez de água

Ministério de Minas e Energia avalia a possibilidade de adotar o horário de verão para evitar racionamento de energia devido à seca grave

Diante da seca extrema que assola o país, o Ministério de Minas e Energia está considerando a retomada do horário de verão como uma medida preventiva para evitar um possível racionamento de energia. Ampliando as autorizações para usinas termelétricas a gás, o governo busca lidar com a crise energética atual.

A informação sobre a possível volta do horário de verão foi divulgada pelo Poder 360 e confirmada pela Folha de S.Paulo. Ainda não há uma data definida para a implementação dessa medida, tampouco a certeza de sua necessidade.

Vale lembrar que o horário de verão foi abolido em abril de 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Em 2023, durante uma seca intensa, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva descartou a reintrodução do horário de verão, pois os reservatórios hídricos estavam em níveis considerados adequados na época.

Atualmente, o governo assegura que, apesar da severidade da seca, os reservatórios ainda não alcançaram níveis críticos, como ocorreu em crises anteriores, como a de 2021. Medidas adotadas ao longo de 2024, como a retenção de água nos reservatórios, contribuíram para manter um nível de água mais elevado do que o registrado no ano passado.

A seca de 2024 é considerada a pior da história do Brasil, com rios na Amazônia, como o Madeira e o Negro, atingindo mínimos históricos, afetando comunidades e gerando escassez de água, inclusive em Manaus.

Diante desse cenário, o Ministério de Minas e Energia autorizou o funcionamento de usinas termelétricas em locais como Santa Cruz (RJ), Linhares (ES) e Porto Sergipe (SE) como parte das medidas para garantir o abastecimento de energia elétrica.

Além disso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a região Norte do país e anunciou a criação da autoridade climática e do marco legal da emergência climática em resposta aos desafios enfrentados devido à seca extrema.

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