Os Estados Unidos decidiram manter sua política de fornecer armas de longo alcance à Ucrânia para uso contra a Rússia, mesmo diante das advertências de Vladimir Putin sobre as consequências de tal ação. O governo de Joe Biden reiterou que não pretende mudar a provisão de capacidades de ataques de longo alcance à Ucrânia para operações dentro do território russo.
Desde a invasão russa à Ucrânia em 2022, os Estados Unidos têm liderado as ações da aliança militar ocidental, priorizando o apoio militar aos ucranianos, mas evitando escaladas diretas que poderiam desencadear conflitos mais amplos.
Enquanto isso, Moscou continua avançando em direção à região de Donetsk e lançando contraofensivas na área de Kursk, sul da Rússia. Os ataques aéreos têm se intensificado, principalmente contra a infraestrutura energética ucraniana, e a Ucrânia alega ter derrubado drones russos, além de acusar a Rússia de atacar um navio civil no mar Negro.
O presidente ucraniano tem pedido constantemente a autorização para o uso de mísseis, e Biden está considerando liberar o uso de modelos de mísseis de cruzeiro franco-britânicos. No entanto, enfrenta oposição de países como a Alemanha.
As tensões aumentaram com a expulsão de diplomatas britânicos de Moscou em retaliação às negociações entre EUA, Reino Unido e Ucrânia. Além disso, a visita do secretário do Conselho de Segurança da Rússia ao ditador norte-coreano, Kim Jong-un, gerou acusações de fornecimento de munição para a Rússia por parte da Coreia do Norte.
A situação se complica ainda mais com manobras militares em várias partes do mundo, incluindo o maior exercício naval russo desde a Guerra Fria. A presença de navios alemães no estreito de Taiwan também tem gerado tensões com a China.
