Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Desigualdade salarial atinge novo recorde: mulheres ganham 20,7% a menos que homens no Brasil

De acordo com um novo levantamento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil aumentou no último ano. Mulheres receberam, em média, 20,7% a menos do que homens em 2023, de acordo com o relatório de transparência salarial divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério das Mulheres. O levantamento foi feito com informações de 50.692 empresas que possuem cem ou mais empregados, em conformidade com a lei de igualdade salarial aprovada no mesmo ano.

Os dados revelam que a remuneração média das mulheres foi de R$ 3.565,48, enquanto a dos homens foi de R$ 4.495,39 em 2023. Em cargos de chefia, a disparidade salarial chega a 27%. Além disso, a desigualdade se acentua quando levada em consideração a raça, com mulheres negras recebendo apenas 50,2% da remuneração dos homens brancos.

Para abordar essa disparidade, o governo planeja dialogar com empresas que apresentaram resultados mais positivos a fim de compartilhar boas práticas. Empresas com cem ou mais funcionários que não divulgarem o relatório podem ser multadas em até 3% da folha de pagamento. A subsecretária do Ministério do Trabalho destaca que a abordagem inicial será educativa, porém a multa será aplicada em casos de resistência.

Adicionalmente, o Ministério das Mulheres lançará o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens, que contempla 79 ações divididas em três eixos. O plano visa promover o acesso, a participação e a valorização profissional das mulheres no mercado de trabalho.

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