A campanha de Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo intensificou suas estratégias para a reta final, com foco em ampliar sua presença entre eleitores simpáticos ao PT. Para isso, ações como o aumento da participação de figuras como Lula e Marta Suplicy, a intensificação de propostas e a mobilização da base de esquerda nas ruas e redes sociais estão sendo adotadas.
Com o objetivo de conquistar votos nos segmentos de menor renda e escolaridade e garantir uma vaga no segundo turno, Boulos tem direcionado críticas ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), destacando questões como a violência contra a mulher, incluindo o caso do boletim de ocorrência registrado pela esposa de Nunes em 2011.
A dificuldade de transferência de votos dos eleitores de Lula para Boulos levou o candidato do PSOL a buscar apoio do ex-presidente, com novos anúncios e a presença de Lula em eventos de campanha. A estratégia inclui a exposição de propostas, como o “Poupatempo da Saúde”, visando atrair eleitores com renda mais baixa.
A presença de Marta Suplicy na campanha também é destacada para reforçar a imagem e propostas de Boulos, ressaltando legados da ex-prefeita. A mobilização intensa nas periferias e ações nas ruas visam conquistar apoio popular e enfrentar adversários, principalmente Ricardo Nunes, apontado como provável concorrente no segundo turno.
Outra medida adotada é esclarecer aos eleitores acostumados a votar no PT que o número de Boulos na urna é 50, não 13. Com o apoio de movimentos de esquerda e militância, Boulos pretende fortalecer a campanha nas últimas semanas, destacando ações como panfletagens e mobilização digital.
A campanha de Boulos visa repetir a mobilização vista em 2020, buscando consolidar sua posição e avançar para o segundo turno nas eleições municipais em São Paulo, atraindo novos apoios e desgastando adversários.
