De acordo com informações do Banco Central, a maioria das convenções coletivas de trabalho negociadas até agosto resultaram em reajustes salariais acima da inflação para os trabalhadores. Em média, os reajustes salariais nominais foram de aproximadamente 4,6% em agosto, mantendo-se estáveis em torno de 5% desde o ano passado. A massa salarial tem registrado crescimento, o desemprego continua em baixa e a atividade econômica aquecida tem impactado positivamente o mercado de trabalho, pressionando a inflação.
Segundo o relatório do Banco Central, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada de 2,3% para 3,2% neste ano, impulsionada pelo cenário de atividade econômica aquecida. Os salários reais de admissão também apresentaram aumento, com um crescimento de 0,7% no trimestre encerrado em julho em comparação com o trimestre anterior.
O mercado de trabalho tem se mostrado dinâmico, com a geração média de 140 mil empregos por mês no trimestre encerrado em julho. A geração líquida de empregos atingiu 1,5 milhão no acumulado do ano até julho, superando o mesmo período do ano anterior. Este crescimento tem sido observado de forma generalizada entre as atividades econômicas, com destaque para a indústria de transformação e o segmento de atividades administrativas e serviços complementares.
O Banco Central também apresentou projeções positivas para o mercado de trabalho, indicando uma redução do desemprego, diminuição da ociosidade, crescimento de empregos formais e uma maior facilidade em encontrar boas oportunidades de trabalho, com um aumento da taxa de rotatividade.