Furacão Helene causa devastação nos Estados Unidos e deixa pelo menos 43 mortos
O furacão Helene, que atingiu vários estados dos Estados Unidos na noite de quinta-feira (26), foi reclassificado como ciclone pós-tropical pelo serviço de meteorologia do país. Apesar da mudança de classificação, a tempestade continua causando fenômenos meteorológicos perigosos, resultando em pelo menos 43 mortes, de acordo com o balanço mais recente.
Os estados mais afetados foram a Geórgia, com 15 mortes, incluindo a de um socorrista, a Flórida, com nove mortes, e as Carolinas do Norte e do Sul, com duas e 17 mortes, respectivamente. O furacão provocou danos desde a Flórida até o nordeste do Tennessee, onde 54 pessoas precisaram ser resgatadas do telhado de um hospital devido às inundações.
Na Carolina do Norte, um lago transbordou de uma barragem e diversos hospitais no sul da Geórgia ficaram sem eletricidade. Fortes ventos e chuvas intensas estão causando inundações e quedas de árvores de Tallahassee, na Flórida, até Charlotte, na Carolina do Norte. Em alguns locais da costa da Flórida, o nível do mar aumentou mais de 4,5 metros.
As autoridades alertaram para o risco de inundações repentinas, especialmente na cidade de Atlanta, na Geórgia, e preveem inundações históricas e catastróficas nos Apalaches. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou solidariedade às vítimas e o chefe da Agência Federal de Gestão de Emergências se dirigiu para a região afetada.
A situação ainda é considerada perigosa, com o Centro de Furacões dos Estados Unidos enfatizando a continuidade das inundações e deslizamentos de terra. O governador da Flórida comparou os estragos causados pelo furacão Helene a danos provocados por outros furacões recentes, e a preocupação com os impactos continua presente.