Antigos ocupantes de cargos na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de São Paulo mantêm estruturas que geram um custo mensal superior a R$ 914 mil somente com salários. Essa prática, que já dura 21 anos, permite que deputados em exercício acumulem até três gabinetes, além de veículos e equipes de assessores adicionais.
Entre os beneficiados por essa regra está Rogério Nogueira (PSDB), atualmente ocupando o cargo de 2º secretário, que dispõe de 86 assessores distribuídos em três gabinetes. Carlão Pignatari (PSDB), ex-presidente da Mesa, possui 45 assessores, e Luiz Fernando (PT), ex-1º secretário, tem 40.
Recentemente, houve uma ampliação dessa medida, que agora permite reeleições inéditas por até dois anos após o término do mandato na Mesa Diretora. Essa prática também facilita o uso de cargos para acomodar aliados políticos, como no caso de assessores ligados a figuras como Geninho Zuliani (União Brasil), levantando questionamentos sobre a transparência e eficiência no uso dos recursos públicos.