O projeto de lei que visava anistiar os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 sofreu mudanças significativas no cenário político brasileiro. Inicialmente respaldado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, o projeto tinha como objetivo perdoar os participantes da invasão e vandalismo das sedes dos Três Poderes em Brasília.
Entretanto, uma série de incidentes, como atentados próximos à Câmara dos Deputados e explosões no STF, desencadeou uma crise entre os defensores da proposta de anistia. Além disso, investigações da Polícia Federal expuseram um suposto plano para assassinar figuras-chave do governo, resultando no indiciamento de 37 indivíduos por tentativa de golpe de Estado, incluindo Jair Bolsonaro.
Os apelos internos sobre Arthur Lira, presidente da Câmara, aumentaram para que o projeto fosse arquivado. Embora tenha sido retirado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para avaliação por uma comissão especial, a formação desse novo colegiado não avançou. Dessa forma, a proposta está paralisada e sua aprovação neste ano se torna cada vez mais improvável.
Enquanto isso, os parlamentares bolsonaristas continuam a defender a anistia como uma forma de “pacificar” o país, porém enfrentam desafios políticos consideráveis para obter o respaldo necessário. O cenário político se torna mais complexo e incerto diante dessas circunstâncias.
