O ministro do STF Gilmar Mendes gerou controvérsia ao sugerir que um eventual impeachment de um ministro da corte poderia ser revisto pelos próprios magistrados, o que provocou críticas por parte de parlamentares bolsonaristas, que interpretaram a declaração como uma afronta ao Legislativo.
Por outro lado, a oposição interpretou a fala como um sinal da preocupação de Gilmar Mendes, que anteriormente descartava a possibilidade de impeachment. O ministro citou casos anteriores de revisão de impedimentos de políticos, como Fernando Collor e Dilma Rousseff, para embasar sua posição.
Gilmar Mendes também defendeu a conduta do ministro Alexandre de Moraes, que tem sido alvo de críticas por parte do bolsonarismo. Em contrapartida, os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro pretendem pressionar pela aprovação de projetos que simplifiquem o processo de impeachment de integrantes do STF.
Parlamentares ligados ao governo apresentaram propostas que obrigam o presidente do Senado a avaliar requerimentos de impeachment de ministros do STF em um prazo determinado. Essa questão tem gerado tensionamento entre os poderes e levantado debates sobre a manutenção do equilíbrio entre eles.