O dólar encerrou o dia com um aumento de 0,21%, sendo cotado a R$ 5,4474, após uma manhã de volatilidade seguida de uma tarde mais estável. A valorização da moeda dos Estados Unidos foi impulsionada pela indicação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que não ocorrerão mais cortes agressivos de juros. Essa sinalização impactou negativamente os mercados globais, fortalecendo o dólar como um ativo de proteção.
Ao longo do mês de setembro, o dólar teve uma queda de 3,33% em relação ao real. O real, no entanto, apresentou o terceiro pior desempenho entre as moedas emergentes e de países exportadores de commodities, apesar de ter se valorizado cerca de 3% em relação ao dólar durante o mês.
Especialistas destacam que o cenário local foi ofuscado no mercado cambial, com o foco principal voltado para a postura mais moderada de Powell em relação aos cortes de juros. Essa mudança de perspectiva levou ao fortalecimento do dólar em relação a outras moedas, devido ao diferencial de juros mais apertado.
A taxa Ptax fechou o dia em R$ 5,4481, registrando um aumento de 0,09%. A volatilidade pela manhã foi atribuída, em parte, a essa taxa. No geral, o dólar teve um desempenho negativo em setembro, porém a percepção fiscal ainda exerce influência sobre a moeda brasileira comparativamente a outras moedas fortes.
Apesar dos momentos de instabilidade ao longo do dia, a tendência do dólar foi de leve alta, em um cenário predominantemente influenciado por eventos e declarações internacionais.
