Cabeleireira que pichou estátua da Justiça em frente ao STF pede desculpas ao ministro Alexandre de Moraes
Débora Rodrigues dos Santos, a cabeleireira presa após os ataques que ocorreram em janeiro de 2023, solicitou desculpas ao ministro Alexandre de Moraes por ter pichado a estátua da Justiça em frente ao STF. Débora, identificada em fotos durante os eventos de destruição, reconheceu sua falta de conhecimento sobre a simbologia e o valor material da estátua, pedindo desculpas pela sua ignorância. Ela agora compreende o significado simbólico e histórico do monumento, inclusive reconhecendo que a estátua possui um nome.
A defesa de Débora tem argumentado pela sua liberdade, destacando sua estabilidade familiar e ausência de antecedentes criminais. No entanto, ela se tornou ré por diversos crimes, incluindo associação criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito. Apesar dos pedidos de sua defesa, a Justiça ainda não se pronunciou sobre o caso.
A irmã de Débora, Cláudia Rodrigues Leal, criticou a situação da cabeleireira na prisão, questionando a justificativa de que ela representaria um risco à sociedade. Cláudia afirmou que Débora é ré primária, não possui filiação partidária e não teria tido a intenção de danificar a estátua da Justiça.
Débora permanece detida no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, enquanto sua defesa continua a lutar por sua liberdade. Embora seu nome tenha sido associado a outros eventos relacionados a ataques antidemocráticos, não há evidências de conexão entre eles.
