Investigações da Polícia Federal revelam um suposto plano de execução envolvendo Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, presidente e vice eleitos, discutido na residência do general Walter Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa do PL nas eleições presidenciais de 2022. A operação, chamada de “Punhal Verde e Amarelo”, supostamente contaria com a participação de militares das Forças Especiais apelidados de “kids pretos”. Alguns dos suspeitos, incluindo o general da reserva Mário Fernandes e outros membros das Forças Especiais, além de um policial federal, foram detidos. Até o momento, o general Braga Netto não se manifestou sobre o assunto.
De acordo com informações, o plano também envolvia a execução do ministro Alexandre de Moraes do STF, com a ação planejada para dezembro de 2022. Mensagens apagadas revelaram detalhes como a “Operação Copa 2022” para monitorar Alexandre de Moraes e o envenenamento de Lula. O general Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, foi mencionado como responsável por mobilizar os “kids pretos” no plano, embora ele tenha negado as acusações.
