Integrantes do bolsonarismo desviam atenção do indiciamento de Jair Bolsonaro para críticas ao corte de gastos anunciado pelo governo Lula
Membros proeminentes do bolsonarismo, incluindo Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e outros, optaram por direcionar suas críticas para o recente anúncio de corte de gastos feito pelo governo Lula, em vez de abordarem o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.
Jair Bolsonaro compartilhou um vídeo antigo de Lula criticando o mercado, contrastando-o com suas próprias declarações em defesa da responsabilidade fiscal. Flávio Bolsonaro provocou Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao destacar o recorde histórico do dólar atingindo R$ 6 e alertar sobre os impactos na economia.
Os filhos de Bolsonaro, Eduardo e Carlos, também resgataram postagens antigas que denunciavam a gestão econômica do governo Bolsonaro. Outros apoiadores, como Carla Zambelli e Zucco, utilizaram as redes sociais para enfatizar os efeitos do dólar e criticar a atual situação econômica.
Além disso, temas como a recente aprovação da PEC que proíbe o aborto no Brasil foram explorados, com parlamentares conservadores celebrando essa conquista e promovendo outras propostas ideológicas. Enquanto isso, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o mercado e a especulação contra o Brasil.
Essa mudança de foco por parte do bolsonarismo nas redes sociais foi observada em meio às controvérsias envolvendo o governo Lula e o indiciamento de Jair Bolsonaro na investigação sobre o golpe de Estado, desviando a atenção do público para questões econômicas e ideológicas.
