O ex-presidente Jair Bolsonaro negou, durante seu depoimento à Controladoria-Geral da União (CGU), ter solicitado ao ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, qualquer apoio para sua campanha eleitoral em 2022. O depoimento de Bolsonaro foi dado como testemunha de defesa no processo que investiga possíveis irregularidades cometidas por Vasques, incluindo a participação em eventos oficiais e pedidos de voto para Bolsonaro.
Vasques, que ficou preso preventivamente por quase um ano e foi solto em agosto de 2024 com medidas cautelares determinadas pelo ministro Moraes, é alvo de investigações por suposto uso da estrutura da PRF para realizar ações em cidades onde o ex-presidente Lula tinha maior apoio eleitoral do que Bolsonaro.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinou que o depoimento de Bolsonaro no processo do ex-diretor fosse prestado de forma oral, e não por escrito.