Guilherme Boulos, do PSOL, fez sua primeira aparição pública após a derrota no segundo turno da eleição para prefeito de São Paulo. Durante um discurso na quadra do Sindicato dos Bancários da capital paulista, Boulos afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, não será presidente em 2026.
Além disso, Boulos criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, que busca aprovação de uma anistia no Congresso para reverter sua inelegibilidade até 2030 e poder concorrer nas próximas eleições presidenciais. Boulos destacou que o plano eleitoral de Bolsonaro terá que superar a oposição da esquerda.
O deputado elogiou seu aliado na campanha à Prefeitura de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, afirmando que ele é quem pode salvar o Brasil da situação atual.
Boulos ressaltou a importância de unir forças para derrotar a extrema direita no Brasil, fazendo referência tanto a Bolsonaro quanto a Tarcísio de Freitas. Ele criticou o governador paulista em diversas ocasiões, mencionando que, durante a campanha eleitoral, Tarcísio não deixou um legado positivo para o Estado e o acusou de usar a cidade de São Paulo como trampolim para uma possível candidatura presidencial.
O deputado também comentou sobre sua performance nas eleições para prefeito, onde recebeu 40,65% dos votos no segundo turno, sendo derrotado por Ricardo Nunes, que conquistou 59,35% dos votos válidos.
Segundo Boulos, a campanha de reeleição do prefeito faz parte de um projeto que visa trazer de volta a extrema direita em 2026, e enfrentar Nunes significou desafiar uma máquina política poderosa.