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Brasil, China e Índia podem mediar crise entre Rússia e Ucrânia, afirma Putin

Putin sugere Brasil, China e Índia como mediadores para negociações de paz entre Rússia e Ucrânia

Durante o Fórum Econômico Oriental em Valdivostok, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mencionou o Brasil, a China e a Índia como possíveis mediadores para as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, após a invasão russa em 2022. Essa declaração representa uma mudança em seu discurso anterior, no qual afirmava que a invasão russa visava forçar negociações.

Putin reconheceu que a incursão na região de Kursk não alcançou seu objetivo de drenar a energia das forças russas dentro da Ucrânia, já que a Rússia continuou avançando na região de Donetsk. Ele ressaltou a importância dos parceiros do grupo Brics, que inclui Brasil, China, Índia e África do Sul, como potenciais mediadores.

A menção explícita aos membros do Brics é estratégica e refere-se às negociações interrompidas devido à ofensiva militar. O Brasil, em particular, foi citado por seus esforços anteriores de mediação no conflito, que foram prejudicados por comentários inadequados, mas foram apoiados pelos chineses.

A situação atual está sendo acompanhada sob a perspectiva do Brics, com uma reunião marcada para outubro na Rússia. Apesar das mudanças retóricas de Putin, as negociações diretas estão paralisadas desde março de 2022. A pressão militar russa continua, com avanços em território ucraniano e a queda de parte do governo de Zelenski.

O Brasil e outros países do Brics podem desempenhar um papel crucial como mediadores neste conflito em curso.

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