Quinta-feira, Novembro 14, 2024
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Brasil surpreende na COP29 ao ser o segundo país do mundo a alcançar a meta de emissões

Brasil revela terceira geração da Contribuição Nacionalmente Determinada durante a COP29

Durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29) realizada em Baku, no Azerbaijão, o Brasil ganhou destaque ao ser o segundo país a apresentar a terceira geração de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês). O plano estabelece a meta de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 59% a 67% até o ano de 2035.

O documento foi entregue ao secretário-executivo do clima das Nações Unidas, Simon Stiell, durante o evento. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, destacou o compromisso do presidente Lula em posicionar o Brasil como líder no combate às mudanças climáticas.

A nova meta do Brasil inclui também a neutralidade climática até 2050 e apresenta um plano que reconhece a crise climática, propondo a construção de um futuro de baixo carbono para o país. O documento detalha as ações que estão sendo implementadas em diversos setores da economia para mitigar as emissões de gases de efeito estufa.

Além disso, a NDC brasileira prevê a elaboração de Planos Setoriais de Mitigação, orientados pela nova meta de redução de emissões e que devem ser concluídos até o primeiro semestre de 2025. A entrega da NDC brasileira foi elogiada nas redes sociais por Stiell, que destacou a importância da ação climática para a segurança e prosperidade global.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, explicou que a abordagem da margem variável na meta de redução de emissões leva em consideração possíveis mudanças nos cenários econômicos e avanços tecnológicos. O Brasil se junta aos Emirados Árabes Unidos na divulgação das metas de redução de emissões, em conformidade com o pacto para atingir a Missão 1,5°C.

A nova ambição brasileira para redução de emissões foi resultado de um amplo processo de consulta que envolveu a sociedade, setor privado, academia, estados e municípios. Esse compromisso reafirma a liderança e protagonismo do Brasil no cenário internacional em relação às mudanças climáticas.

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