No domingo passado, a China conduziu uma operação de patrulha ao redor de Taiwan, mobilizando 19 aeronaves militares e navios de guerra, conforme informou o Ministério da Defesa da ilha. Os aviões sobrevoaram diferentes áreas do espaço aéreo taiwanês, levando as Forças Armadas locais a monitorar de perto a situação e responder com o deslocamento de aeronaves, navios de guerra e sistemas de mísseis terrestres.
Essa ação ocorreu em meio às críticas da China ao envio de armas dos Estados Unidos para Taiwan, incluindo sistemas avançados de defesa aérea e radares. Pequim considera Taiwan parte de seu território e declarou que tomará “todas as medidas necessárias” para proteger sua soberania. Apesar de não manter relações diplomáticas oficiais com Taiwan, os EUA são o principal parceiro da ilha e seu fornecedor de armas.
Diante das ameaças chinesas, Taiwan reiterou seu compromisso em proteger seu território e sua determinação em se defender. Nos últimos anos, a China tem aumentado suas atividades militares ao redor da ilha, enviando regularmente aeronaves, drones e navios de guerra.
Recentemente, as Forças Armadas chinesas realizaram exercícios simulando um cerco militar a Taiwan em resposta a declarações do presidente da ilha enfatizando sua independência em relação a Pequim. Essa situação destaca as crescentes tensões na região e a complexa relação entre as partes envolvidas.