Sexta-feira, Novembro 15, 2024
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China incentiva Brasil a aderir à Nova Rota da Seda e critica postura dos EUA, revela notícia

Embaixada da China no Brasil responde a comentário dos EUA sobre adesão do Brasil à Nova Rota da Seda

A Embaixada da China no Brasil reagiu de maneira negativa ao comentário da chefe de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, que sugeriu que o Brasil deveria considerar os riscos de aderir à Nova Rota da Seda, projeto de investimentos globais da China. A Embaixada chinesa considerou o comentário irresponsável e desrespeitoso, afirmando que o Brasil é uma nação soberana e que a cooperação sino-brasileira é igualitária e mutuamente benéfica.

A nota da Embaixada enfatizou que o Brasil merece respeito e não deve ser influenciado por outros países em suas decisões de cooperação. A China destacou a importância da relação comercial entre os dois países, ressaltando que é o maior parceiro comercial do Brasil e o maior destino das exportações brasileiras.

A disputa geopolítica entre EUA e China também foi abordada, com Tai alertando o Brasil sobre a necessidade de avaliar os riscos e optar por um caminho que traga resiliência econômica. O governo brasileiro ainda está analisando os possíveis benefícios e consequências de aderir à iniciativa chinesa, com destaque para a importância de mecanismos de proteção da produção nacional e transferência de tecnologia.

A decisão final sobre a adesão do Brasil à Nova Rota da Seda deve ser anunciada em novembro, durante a visita do líder chinês, Xi Jinping, ao Brasil para a cúpula do G20. A China acredita que uma maior cooperação entre os dois países pode atrair mais investimentos e destacar o Brasil internacionalmente. Xi Jinping também aproveitará a visita para participar da inauguração do porto de Chancay, no Peru, principal obra relacionada à Nova Rota da Seda na América do Sul.

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