Sábado, Setembro 21, 2024
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Confronto em Operação de Israel na Cisjordânia deixa 10 palestinos mortos

Soldados israelenses realizam incursões em cidades da Cisjordânia em um grande ataque
Na quarta-feira (28), centenas de soldados do Exército de Israel invadiram as cidades de Jenin, Tulkarem e outras áreas da Cisjordânia ocupada em um dos maiores ataques recentes. Segundo autoridades palestinas e o Crescente Vermelho, a ação resultou em pelo menos 10 mortes, com relatos de preparativos para invadir mais áreas.

Os ataques, que contaram com veículos blindados, helicópteros e drones, acontecem após semanas de incursões menores das tropas israelenses e em meio à guerra de Tel Aviv contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza. Essas ações intensificaram a violência na Cisjordânia ocupada, levantando preocupações sobre uma possível escalada regional do conflito.

Israel justificou a operação como uma medida para desmantelar uma suposta frente terrorista apoiada pelo Irã na região. O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou que a célula funcionaria de maneira semelhante às estabelecidas pelo Hamas em Gaza e pelo Hezbollah no Líbano, com Teerã financiando e contrabandeando armas.

As operações militares de Israel na Cisjordânia ocupada têm potencial para agravar ainda mais a situação nos territórios palestinos, de acordo com a ONU, que pediu que Israel cumpra suas obrigações de acordo com o direito internacional. A situação nos hospitais do norte da Cisjordânia foi descrita como “extremamente grave” pelo porta-voz do Crescente Vermelho palestino.

Enquanto isso, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, interrompeu uma visita à Arábia Saudita para retornar à Cisjordânia e acompanhar a situação. Além disso, foram registrados novos avanços dos tanques israelenses em Khan Yunis e ataques em toda a Faixa de Gaza, com autoridades locais do Hamas relatando mais mortes.

Os confrontos na região já resultaram em um número significativo de vítimas, com milhares de palestinos e israelenses mortos desde o início do conflito. A situação permanece tensa, com preocupações crescentes sobre a escalada da violência e seus impactos humanitários.

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