Conpresp adia decisão sobre transformação da Praça da República em parque urbano com medidas de segurança
A proposta de transformar a Praça da República em um parque urbano com medidas de segurança teve sua decisão adiada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). A sugestão incluía a instalação de grades, câmeras e controle de acesso para revitalizar o local, porém, enfrentou resistência da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente devido aos possíveis impactos nas características históricas da praça.
Durante a reunião, o Conpresp decidiu postergar a decisão para obter mais informações antes de encaminhar a proposta à Secretaria de Urbanismo para uma decisão final, levando em consideração a presença de uma escola, uma entrada de metrô e a importância do local. A ideia para a proposta foi inspirada na bem-sucedida revitalização da Praça Princesa Isabel, que também envolveu medidas de segurança.
Enquanto o presidente do Conselho de Segurança do Centro defendeu as medidas como essenciais para lidar com problemas como prostituição e tráfico de drogas na praça, o prefeito Ricardo Nunes mostrou-se contrário ao cercamento. Alternativas ao gradil estão sendo discutidas, considerando o impacto nas atividades culturais e sociais do local.
Quanto à segurança na região, um levantamento da Polícia Militar indicou que a República é um dos bairros com alto índice de roubos de celulares em São Paulo. A Polícia Militar mantém um posto na área e a Secretaria da Segurança Pública afirmou estar intensificando as ações contra crimes na região, o que resultou em reduções significativas nos índices de criminalidade, como roubos e furtos gerais, no 3º Distrito Policial (Campos Elíseos).
