Reunião de Emergência na ONU sobre Conflito no Oriente Médio é Marcada por Trocas de Ameaças
A reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito no Oriente Médio foi caracterizada por tensões e trocas de ameaças entre as nações envolvidas e seus apoiadores, com destaque para os Estados Unidos, aliado de Israel. As chances de uma resolução consensual são vistas como baixas.
O Irã realizou bombardeios em Israel em resposta aos ataques de Tel Aviv contra o Hezbollah no Líbano. A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, e o embaixador israelense, Danny Danon, afirmaram que o Irã será responsabilizado por suas ações.
O representante iraniano alegou que os bombardeios tinham como objetivo “restaurar o equilíbrio” na região. Enquanto os EUA apoiaram Israel, a Rússia elogiou a “contenção excepcional” do Irã nos últimos ataques.
A reunião do G7 também evidenciou divergências entre os membros, com os EUA defendendo o direito de Israel de retaliar de forma proporcional. No entanto, as dificuldades em alcançar acordos estão ligadas às diferentes perspectivas dos membros permanentes do Conselho de Segurança.
O ex-presidente Lula criticou a inação do Conselho e expressou preocupação com a situação dos brasileiros no Líbano. A complexidade e os interesses envolvidos na região tornam a mediação do conflito desafiadora.