Nesta quinta-feira, 17 de outubro, o dólar apresentou alta devido à valorização dos rendimentos dos Treasuries e à queda de quase 6% do minério de ferro na China. Essa situação foi influenciada pela frustração dos investidores com as novas medidas de estímulo ao setor imobiliário e reflete incertezas em relação ao quadro fiscal do Brasil. Além disso, o aumento do IGP-10 de outubro, que subiu 1,34% em comparação com o mês anterior, impactou a taxa de câmbio.
O dólar acelerou sua alta em relação ao real, acompanhando as máximas do índice DXY do dólar em relação às principais moedas, em resposta à decisão de juros do BCE e a alguns dados econômicos dos EUA. As vendas no varejo americano subiram 0,4% em setembro em relação a agosto, e os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA também apresentaram queda.
O Banco Central Europeu anunciou um corte de 25 pontos-base em suas principais taxas de juros pela terceira vez este ano, enquanto na Turquia a taxa de juros foi mantida inalterada em 50% pela sétima vez consecutiva.
O mercado financeiro está aguardando as perspectivas fiscais internas e os dados americanos, que devem influenciar as apostas em relação aos juros. Até o momento, as expectativas indicam uma redução de 25 pontos-base em novembro. As moedas emergentes e ligadas a commodities, como o peso chileno, peso mexicano e rand sul-africano, também estão em queda em relação ao dólar.
Por volta das 9h36 desta quinta-feira, o dólar à vista estava em alta de 0,28%, sendo negociado a R$ 5,6810. O dólar para novembro também registrava um aumento de 0,20%, cotado a R$ 5,6910.