A economia brasileira apresentou um crescimento de 3,4% no ano de 2024, de acordo com dados do IBGE, o que representa o maior avanço desde 2021, quando houve uma alta de 4,8% impulsionada pela recuperação pós-pandemia. No entanto, o ritmo de crescimento desacelerou no quarto trimestre, registrando apenas 0,2%, abaixo das expectativas do mercado.
Para 2025, as projeções apontam para uma desaceleração do PIB, com uma estimativa de crescimento de 2,01% ao longo do ano. O governo tem buscado conter a inflação por meio do aumento da taxa básica de juros (Selic), o que pode impactar negativamente o consumo e os investimentos, dificultando a manutenção do crescimento econômico.
A expectativa de uma recuperação na safra em 2025 pode impulsionar o PIB, principalmente no início do ano. No entanto, há preocupações em relação à possibilidade de o governo adotar novas medidas de estímulo econômico, mesmo diante da queda de popularidade do presidente.
Recentemente, o governo anunciou a isenção de impostos para produtos como carne, café, milho, óleo de girassol, azeite, sardinha e açúcar, como forma de tentar conter a inflação dos alimentos. No entanto, há receios de que os aumentos nos custos com combustíveis e frete possam neutralizar esses esforços.