A rápida participação de Pablo Marçal no ato bolsonarista de 7 de Setembro resultou em várias postagens em suas redes sociais, que são cruciais para sua campanha eleitoral. No entanto, sua presença na manifestação acabou gerando atritos em sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem vinha se aproximando recentemente.
Bolsonaro emitiu uma nota acusando Marçal de utilizar o evento como um “palanque às custas dos outros”, mencionando que o candidato tentou subir no trio elétrico ao final do ato, mas foi impedido por “questões óbvias”. Marçal negou a acusação, afirmando que não teve a oportunidade de falar no palanque e apenas interagiu com o público.
Além de Bolsonaro, o organizador do evento, pastor Silas Malafaia, também criticou Marçal, acusando-o de tentar se vitimizar e chamar atenção a todo custo. Malafaia ainda chamou Marçal de “frouxo” e sugeriu que sua presença tardia no evento teria sido motivada pelo medo do ministro Alexandre de Moraes, alvo dos ataques bolsonaristas.
Marçal chegou de helicóptero nas proximidades da Avenida Paulista, conversou com apoiadores e tentou subir no trio elétrico de Bolsonaro após o término do evento, mas foi barrado. De acordo com fontes próximas a Bolsonaro, Marçal errou ao chegar tarde no evento e ao ignorar a orientação de não politizar a manifestação.
Enquanto Marçal teve uma participação tumultuada no 7 de Setembro, o prefeito Ricardo Nunes passou sem problemas, sendo elogiado por Bolsonaro pela atitude respeitosa. O episódio destacou a tensão e as disputas políticas presentes no atual cenário do país.
