Sexta-feira, Novembro 15, 2024
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Elon Musk nega acusação de trabalho ilegal no início da carreira

O empresário bilionário Elon Musk está enfrentando acusações de ter trabalhado ilegalmente nos Estados Unidos durante os anos 1990, de acordo com uma investigação realizada pelo The Washington Post. Musk, fundador da Tesla, teria supostamente violado as leis de imigração do país enquanto desenvolvia sua startup, que mais tarde se tornou a Zip2 e foi vendida por 300 milhões de dólares em 1999.

Segundo a reportagem, Musk chegou a Palo Alto, Califórnia, em 1995 para estudar pós-graduação na Universidade de Stanford, mas não se matriculou. Ele teria obtido autorização de trabalho nos EUA por volta de 1997, levantando questões legais, pois não estava matriculado em nenhum curso durante o período em que estava envolvido com sua empresa.

Elon Musk negou as acusações feitas pelo The Washington Post, alegando que possuía permissão legal para trabalhar nos Estados Unidos naquele período, inicialmente com um visto J-1 que foi posteriormente convertido em um visto H1-B, específico para emprego temporário.

As alegações contra Musk geraram repercussão, com o presidente Joe Biden comentando o caso, especialmente devido à postura crítica de Musk em relação à imigração durante a gestão de Donald Trump. Biden indicou que Musk teria violado a lei ao trabalhar sem estar matriculado em um curso, como exigido pelo visto de estudante que ele possuía.

Elon Musk e Biden se envolveram em uma troca de declarações públicas sobre o assunto, com Musk chamando Biden de “fantoche” e afirmando que possuía a documentação necessária para trabalhar nos EUA. O empresário não forneceu detalhes sobre a transição de vistos, mas garantiu que possuía o visto correto durante o período em questão.

É importante notar que Musk não abordou especificamente a transição de vistos, enquanto ex-parceiros de negócios e acionistas afirmaram que ele havia mencionado ter um visto de estudante quando sua situação legal se tornou uma preocupação para a Zip2, conforme relatado pelo The Washington Post.

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